Moedas Virtuais

 Moeda Virtual foi definida em 2012 pelo Banco Central Europeu como "uma forma não regulamentada de dinheiro virtual, comumente distribuída e controlada por seus

Oque é criptomoeda?

Uma criptomoeda (ou moeda virtual) é um meio de troca que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.O Bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, foi criado em 2009 pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto.Desde então, inúmeras criptomoedas têm sido criadas com base no protocolo do Ethereum, principalmente após a onda massiva de Ofertas Iniciais de Moedas (usualmente referida como ICO, do inglês Initial Coin Offering) que ocorreu em 2017.

Ao contrário de sistemas bancários centralizados, grande parte das criptomoedas usam um sistema controle descentralizado com base na tecnologia de blockchain, que é um tipo de livro-registro

distribuído operado em uma rede ponto-a-ponto (peer-to-peer) de milhares computadores, onde todos possuem uma cópia igual de todo o histórico de transações, impedindo que uma entidade central promova alterações no registro ou no software unilateralmente sem ser excluída da rede.

Existem varias criptomoedas ... vamos falar um pouco sobre as principais.


1-BITCOIN

bitcoin é uma moeda, assim como o real ou o dólar, mas bem diferente dos exemplos citados. O primeiro motivo é que não é possível mexer no bolso da calça e encontrar uma delas esquecida. Ela não existe fisicamente, é totalmente virtual.
O outro motivo é que sua emissão não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas.


No processo de nascimento de uma bitcoin, chamado de “mineração”, os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos. Quem ganha, recebe um bloco da moeda.
O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades até o ano de 2140.
Esse limite foi estabelecido pelo criador da moeda, um desenvolvedor misterioso chamado Satoshi Nakamoto — que, até hoje, nunca teve a identidade comprovada. 
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De tempos em tempos, o valor da recompensa dos “mineiros” também é reduzido. 
Quando a moeda foi criada, em 2009, qualquer pessoa com o software poderia “minerar”, desde que estivesse disposta a deixar o computador ligado por dias e noites. 
Com o aumento do número de interessados, a tarefa de fabricar bitcoins ficou apenas com quem tinha super máquinas. A disputa aumentou tanto que surgiram até computadores com hardware dedicado à tarefa, como o Avalon ASIC.
Além da mineração, é possível possuir bitcoins comprando unidades em casas de câmbio específicas ou aceitando a criptmoeda ao vender coisas.
As moedas virtuais são guardadas em uma espécie de carteira, criada quando o usuário se cadastra no software.  
                                       

Depois do cadastro, a pessoa recebe um código com letras e números, chamado de “endereço”, utilizado nas transações. Quando ela quiser comprar um jogo, por exemplo, deve
fornecer ao vendedor o tal endereço. As identidades do comprador e do vendedor são mantidas no anonimato, mas a transação fica registrada no sistema de forma pública. A compra não pode ser desfeita.
                                        
Com bitcoins, é possível contratar serviços ou adquirir coisas no mundo todo. O número de empresas que a aceitam ainda é pequeno, mas vários países, como a Rússia se movimentam no sentido de “regular” a moeda. Em abril deste ano, o Japão começou a aceitar bitcoins como meio legal de pagamento. O esperado é que até 300 mil estabelecimentos no Japão aceitem, até o final do ano, este tipo de dinheiro
Por outro lado, países como a China fecham o cerco das criptomoedas, ordenando o fechamento de várias plataformas de câmbio e proibindo a prática conhecida como ICO (initial coin offerings), uma espécie de abertura de capital na bolsa, mas feita com criptomoedas (
entenda melhor).
O valor da bitcoin segue as regras de mercado, ou seja, quanto maior a demanda, maior a cotação. Historicamente, a moeda virtual apresenta alta volatilidade. Em 2014, sofreu uma forte desvalorização, mas retomou sua popularidade nos anos seguintes.
No ano passado, o interesse pela bitcoin explodiu. Em 2017, a moeda digital valorizou 1400% e atingiu a maior cotação da história: 19,3 mil dólares.

Os entusiastas da moeda dizem que o movimento de alta deve continuar com o interesse de novos adeptos e a maior aceitação. Críticos afirmam que a moeda vive uma bolha — semelhante à Bolha das Tulipas, do século XVII — que em algum momento deve estourar.


2-LITECOIN

Litecoin é uma moeda ponto-a-ponto baseada na Internet que permite pagamentos instantâneos com um custo próximo à zero para qualquer indivíduo no mundo. Litecoin é uma rede de pagamentos mundial, totalmente descentralizada e sem autoridades centrais. A matemática mantém a rede segura e favorece os indivíduos a manterem controle de suas próprias finanças. Litecoin possui confirmação de transações mais rápidas e melhor eficiência de armazenamento comparado com a moeda líder também baseada na matemática. Com considerável suporte da indústria, volume de negociações e liquidez, Litecoin é uma ferramenta de comércio que complementa o Bitcoin.

3-DOGECOIN

Dogecoin é uma moeda digital descentralizada, peer-to-peer que permite enviar facilmente dinheiro online. Pense nisso como "a moeda da internet".

A moeda divertida e amigável da internet.


Dogecoin se distingue de outras moedas digitais com uma comunidade incrível e vibrante composta de pessoas amigas como você.